Prezados leitores, vocês estão entrando no Blog Vitimas de Gaza. Este Blog foi o primeiro criado em português, após o início da operação israelense em Gaza, com o objetivo de esclarecer os fatos do conflito, e claro, mostrar o que a mídia simplesmente ignora, oculta ou esconde. Apesar do conflito ter terminado, por enquanto, continuaremos a colocar vídeos e textos sobre este tema. Com novo nome, agora o Conflitos de Israel, o blog trará também notícias sobre todos os temas relacionados aos conflitos e não somente ao Hamas.
Antes de tudo agradecimentos em alguns vídeos aos amigos André Hamer e Yair Mau que dedicam seu tempo para esclarecer os fatos, direto de Israel, em seus blogs.
Israel aprova Cessar Fogo
Israel anuncia cessar-fogo Apesar do gesto ter sido unilateral,Hamas rejeitou a tréguaO gabinete israelense aprovou o cessar-fogo unilateral na Faixa de Gaza e vai interromper a ofensiva às 22h (horário de Brasília) de hoje (dia 17 de janeiro). De acordo com o primeiro-ministro Ehud Olmert, o país alcançou todas as metas de sua ofensiva, mas o exército israelense permanecerá posicionado na região, de forma preventiva. "Nossos objetivos, da maneira que definimos quando lançamos a operação, foram totalmente atingidos. Se nossos inimigos decidirem atacar novamente, o Exército israelense vai responder com força", enfatizou.Apesar do gesto ter sido unilateral, o Hamas rejeitou a trégua. "Não aceitaremos menos do que a paralisação das agressões, o fim da ocupação, a suspensão do cerco à Faixa de Gaza e a abertura de todas as passagens", afirmou o porta-voz do grupo, Fawzi Barhoum.
O inicio do cessar fogo se deu as 22h horário de brasília
Leia e de a sua opinião sobre o desafio abaixo?
Vamos fazer um desafio?
Proponho a você um desafio de imaginação. Imagine você na sua cidade, vamos supor que seja Foz do Iguaçu, na sua casa vendo TV e do nada meia casa é destuída. Você sobrevive porque estava em um lugar que era oposto ao acontecimento. Imagine agora que isso aconteça 3,4,5 ou até 6 vezes por dia em lugares diferentes em sua cidade e que você só tem 15 segundos para procurar abrigo seguro. O que vc sentiria? medo? pânico? indignação? Agora imagine se esses mísseis fossem lançados de Assunção, Paraguai, e que o governo local soubesse disso e não fizesse nada. Qual seria a atitude que o Governo Brasileiro devesse tomar? Você provavelmente respondeu que o Brasil deveria abrir um diálogo com o governo do Paraguai para resolver isso. Mas, faça um esforcinho a mais, e pense se o Brasil tentasse fazer isso por aproximadamente 7 anos e neste período mísseis não parassem de cair. Qual seria sua opinião sobre a atitude a ser tomada pelo Brasil? Va para a enquete acima deste texto e opine.
O cronista recorre ao gênero didático para explicar conflito
João Pereira Coutinho, colunista da Folha, recorreu ao chamado gênero didático para comentar o conflito entre as Forças Armadas da democracia israelense e o Hamas, uma das milícias terroristas palestinas. O chamado gênero didático, como as fábulas, parecem simplificar demasiado as questões. Mas sua virtude intrínseca está em chegar com mais rapidez ao cerne moral dos confrontos. Mais ou menos como na historinha do lobo e do cordeiro. Leiam o seu texto, publicado na edição de hoje.*Mudar as palavrasIsrael está novamente em guerra com os terroristas do Hamas, e não existe comediante na face da Terra que não tenha opinião a respeito. Engraçado. Faz lembrar a última vez que estive em Israel e ouvi, quase sem acreditar, um colega meu, acadêmico, que em pleno Ministério da Defesa, em Jerusalém, começou a "ensinar" os analistas do sítio sobre a melhor forma de acabarem com o conflito. Israel luta há 60 anos por reconhecimento e paz.Mas ele, professor em Coimbra, acreditava que tinha a chave do problema. Recordo a cara dos israelenses quando ele começou o seu delírio. Uma mistura de incredulidade e compaixão.Não vou gastar o meu latim a tentar convencer os leitores desta Folha sobre quem tem, ou não tem, razão na guerra em curso. Prefiro contar uma história.Imaginem os leitores que, em 1967, o Brasil era atacado por três potências da América Latina. As potências desejavam destruir o país e aniquilar cada um dos brasileiros. O Brasil venceria essa guerra e, por motivos de segurança, ocupava, digamos, o Uruguai, um dos agressores derrotados.Os anos passavam. A situação no ocupado Uruguai era intolerável: a presença brasileira no país recebia a condenação da esmagadora maioria do mundo e, além disso, a ocupação brasileira fizera despertar um grupo terrorista uruguaio que atacava indiscriminadamente civis brasileiros no Rio de Janeiro ou em São Paulo.Perante esse cenário, o Brasil chegaria à conclusão de que só existiria verdadeira paz quando os uruguaios tivessem o seu Estado, o que implicava a retirada das tropas e dos colonos brasileiros da região. Dito e feito: em 2005, o Brasil se retira do Uruguai convencido de que essa concessão é o primeiro passo para a existência de dois Estados soberanos: o Brasil e o Uruguai.Acontece que os uruguaios não pensam da mesma forma e, chamados às urnas, eles resolvem eleger um grupo terrorista ainda mais radical do que o anterior. Um grupo terrorista que não tem como objetivo a existência de dois Estados, mas a existência de um único Estado pela eliminação total do Brasil e do seu povo.É assim que, nos três anos seguintes à retirada, os terroristas uruguaios lançam mais de 6.000 foguetes contra o Sul do Brasil, atingindo as povoações fronteiriças e matando indiscriminadamente civis brasileiros. A morte dos brasileiros não provoca nenhuma comoção internacional.Subitamente, surge um período de trégua, mediado por um país da América Latina interessado em promover a paz e regressar ao paradigma dos "dois Estados". O Brasil respeita a trégua de seis meses; mas o grupo terrorista uruguaio decide quebrá-la, lançando 300 mísseis, matando civis brasileiros e aterrorizando as populações do Sul.Pergunta: o que faz o presidente do Brasil?Esqueçam o presidente real, que pelos vistos jamais defenderia o seu povo da agressão.Na minha história imaginária, o presidente brasileiro entenderia que era seu dever proteger os brasileiros e começaria a bombardear as posições dos terroristas uruguaios. Os bombardeios, ao contrário dos foguetes lançados pelos terroristas, não se fazem contra alvos civis -mas contra alvos terroristas. Infelizmente, os terroristas têm por hábito usar as populações civis do Uruguai como escudos humanos, o que provoca baixas civis.Perante a resposta do Brasil, o mundo inteiro, com a exceção dos Estados Unidos, condena veementemente o Brasil e exige o fim dos ataques ao Uruguai.Sem sucesso. O Brasil, apostado em neutralizar a estrutura terrorista uruguaia, não atende aos apelos da comunidade internacional por entender que é a sua sobrevivência que está em causa. E invade o Uruguai de forma a terminar, de um vez por todas, com a agressão de que é vítima desde que retirou voluntariamente da região em 2005.Além disso, o Brasil também sabe que os terroristas uruguaios não estão sós; eles são treinados e financiados por uma grande potência da América Latina (a Argentina, por exemplo). A Argentina, liderada por um genocida, deseja ter capacidade nuclear para "riscar o Brasil do mapa".Fim da história? Quase, leitores, quase. Agora, por favor, mudem os nomes. Onde está "Brasil", leiam "Israel". Onde está "Uruguai", leiam "Gaza". Onde está "Argentina", leiam "Irã". Onde está "América Latina", leiam "Oriente Médio". E tirem as suas conclusões. A ignorância tem cura. A estupidez é que não
Desproporção, uma palavra muito utilizada. Mas será que bem utilizada?
Quando falamos em proporção sempre nos referimos a dois parâmetros. Algo é proporcional a isso ou aquilo. Alguma coisa sempre é comparada com outra coisa. Agora, o que podemos considerar como essa outra coisa? Me refiro mais específico as medidas defensivas de Israr contra os ataques do Hamas. Hoje nós temos a seguinte situação: A imprensa compara a reação israelense com os ataques diários, dentro do mesmo período desta reação. Claro, isso pode soar como desproporcional já que falamos de uma medida utilizando aviões e artilharia contra os mísseis qasams e grad, não menos mortais. Mas vamos agora inverter a situação e colocar ela no seu devido lugar. O revide israelense seria desproporcional em relação aos mais de 7000 mísseis lançados contra Israel em menos de 7 anos? A resposta é: Claro que não. Ninguém deseja a guerra e isso é o pensamento de todos em Israel, o desejo de paz. Mas não podemos esquecer que ao longo desses anos inúmeras tentativas de paz, iniciadas por Israel e inúmeros pedidos de cessar bombas foram feitos ao Hamas. Me pergunto se seria desproporcional se ao invés de Israel atacar de uma vez só bombardeasse Gaza 3 vezes por dia durante esses 7 anos. Seria isso considerado desproporcional também?
Porque a diferença de vítimas entre israelenses e palestinos?
Algumas pessoas me perguntam o porque da disparidade de vítimas de ambos os lados do conflito. A resposta para esta pergunta é composta de vários fatores, mas eu gostaria de pontuar um deles.Enquanto o Hamas, declaradamente usa sua população civíl como escudos humanos, Israel faz o máximo para proteger seus civis. Muitos dos lançamentos dos foguetes do Hamas são lançados de zonas residenciais, sem nenhuma preocupação com os civís que estão ao seu redor. Israel, tem se preocupado ao máximo para em sua reação para atingir somente os militantes do Hamas evitando vítimas civís, mas casualidades são inevitáveis quando se fala do lugar mais populoso do mundo. Isso sem contar os civis que foram atingidos por foguetes palestinos que por erro cairam em solo palestino, e acreditem, alguns deles estão sendo tratados em hospitais israelenses! Porque o Hamas não poupa seus civís?! Saiu no Ynet uma notícia declarando que os militantes do Hamas estão usando o Hospital de Gaza como refúgio inclusive circulando vestidos de enferemeiros e médicos!Por outro lado, Israel criou uma infra-estrutura de proteção contra os ataques de foguetes. A grande maioria das construções possuem quartos blindados onde os habitantes podem se refugiar ao ouvir a sirene que avisa que o foguete está vindo (quando dá tempo de chegar até lá). Aos que não tem estes ambientes, diversas instruções são dadas a população civil de como se proteger.A impressão que eu tenho, é que enquanto os israelenses prezam pela vida de seus cidadãos, o Hamas faz questão que mais civís sejam mortos, pois isso contribue para a vitória deles na mídia.
Diário da Autoridade Palestina: Mídia Manipula notícias de Gaza
As Autoridades Palestinas relataram ao jornal Al-Ayyam que os jornalistas estão manipulando as notícias de Gaza. Árabes locais, fazem supostas feridas dolorosas para incentivar as reações contra a operação anti terror de Israel. O jornal afirma que a mãe de uma das pessoas mortas estava dizendo aquilo que outra pessoa mandava dizer antes das câmeras de televisão fossem ligadas.
A imparcialidade da mídia
Neste final de ano posso ver muito bem a imparcialidade da mídia nacional e internacional. Os ataques de Israel são tidos como atos isolados, uma manobra israelense para terminar com os palestinos. Isso escutei de muitos telejornais. O pior, na mídia escrita, descreve o fato do ataque mas ainda não consegui ler em nenhum jornal o porque do ataque. Ataque este que considero como postura de defesa. No máximo a mídia fala que a atitude da quebra do cessar fogo pelo Hamas e atribui o ataque Israelense a apenas uma retalhação por conta deste curto período. E ainda sim, sou obrigado a escutar um embaixador da Palestina (??) que diz na TV que o governo dele quer paz. O que ainda não ouvi nenhum jornal, seja ele de que meio for (escrito, televisivo, rádio), falar sobre anos de bombardeio do Hamas sobre Israel. Sobre os mais de 7000 mísseis lançados sobre Sderót e cidades da Região. Ninguem falou dos sequestros feitos pelo Hamas dentro do Território Israelense. Ninguem falou da desproporção do Hamas nos ataques durante mais de 7 anos. Ninguem falou das inúmeras tentativas de conversações de Paz iniciadas por Israel e que o Hamas recusou. Ninguem falou da retirada Israelense de Gaza e a resposta palestina através de uma chuva de mísseis em Israel. Pois é, vejo aqui a imparcialidade parcial da mídia, que se diz falar somente de fatos mas esquece de certos fatos e o porque deles.
Declaração de Abas (ANP) no Egito
Em declaração oficial feita no Cairo e transmitida pela TV oficial da Autoridade Palestina, o Presidente Mahmoud Abbas responsabilizou o Hamas pela atual onda de violência na região.
Ele falou que entrou em contato com os lideres do Hamas e implorou para que não fosse quebrado o cessar fogo. Ele lamenta e afirma que a violência em Gaza não aconteceria se o Hamas não quebrasse o acordo.