domingo, janeiro 25

Vítimas cenográficas

Um médico do Hospital de Shifa na Cidade de Gaza contesta o número de palestinos que dizem terem sido mortos durante a campanha. "É possível que o número de mortos em Gaza seja de 500 ou no máximo de 600, principalmente de jovens entre as idades de 17 a 23 anos e que foram recrutados pelo Hamas - que os enviaram para as suas mortes" ele afirmou.
O “morto vivo”, assinalado na foto, se prepara para “ morrer” diante dos fotógrafos.

O médico de Gaza também foi citado por afirmar: "Talvez fosse como o de Jenin em 2002. No começo eles falaram de aproximadamente 1.500 mortos e na realidade foram 54 – dos quais 45 eram militantes". Ele se referia a batalha do IDF contra as forças palestinas na Cisjordânia que ocorreram na Operação “Defensive Shield” ocorrida no auge da segunda intifada. O Comandante do IDF da Divisão de Gaza na quinta-feira chamou de ‘monstruosa’ e ‘desumana’ a utilização pelo Hamas de mulheres e crianças durante a ofensiva em Gaza. O Brig. Gen. Eyal Eisenberg informou que civis foram utilizados pelo Hamas para transportarem armas aos combatentes durante a ofensiva. Ele também acusou o grupo militante islâmico de colocarem armadilhas com bombas em muitas das casas dos civis. "Famílias inteiras em Gaza viveram em cima de pilhas de explosivos durante meses sem saber" Eisenberg disse. O oficial afirmou que apesar de conclamações internacionais para investigações sobre supostos crimes de guerra, os soldados das Forças de Defesa de Israel - IDF sempre se conduziram dentro dos princípios morais durante as lutas em Gaza.

Nenhum comentário:

Postar um comentário